Resumo do Fim de Semana
Drama do primeiro ao último apito. Este confronto teve de tudo — golos de último minuto, treinadores a correr pela linha lateral em celebrações efusivas, confrontos acesos que resultaram em cartões amarelos para ambos os bancos e até um cartão vermelho para um dos treinadores. O momento decisivo surgiu bem dentro do tempo de compensação, quando Estevão apareceu aos 95 minutos, empurrando a bola para uma baliza deserta para garantir os três pontos para o Chelsea perante um público da casa em delírio. Stamford Bridge explodiu de alegria com a vitória do Chelsea num dos jogos mais caóticos e emocionantes da época até agora.
Um dérbi cheio de história, mas que desta vez terminou sem golos. Apesar do resultado de 0-0, o jogo esteve longe de ser aborrecido. Ambas as equipas criaram oportunidades, com Pulisic a desperdiçar a maior delas — enviando o seu penálti para a bancada superior em vez de para o fundo da baliza. Os guarda-redes de ambas as equipas deram um espetáculo, com 7 dos 25 remates a obrigarem a defesas. A intensidade nunca diminuiu, refletida nos dois cartões amarelos para cada lado, à medida que os ânimos se exaltavam. Uma batalha defensiva clássica à italiana, que deixou os adeptos a pensar no que poderia ter sido.
Um confronto tenso e cauteloso entre dois rivais ferozes que acabou por terminar 0-0. As oportunidades foram poucas, com apenas oito verdadeiras ocasiões ao longo dos noventa minutos e apenas três remates a incomodar os guarda-redes. Ambos os guarda-redes mantiveram-se firmes, negando todas as tentativas de quebrar o impasse. O que faltou em golos, o jogo compensou em questões disciplinares — com o árbitro a mostrar uns notáveis oito cartões amarelos enquanto as emoções transbordavam. Um confronto duro que deixou ambas as equipas frustradas, mas ainda firmes na corrida pelo título.
Qualificação para o Campeonato do Mundo
Confronto do Grupo D
A qualificação para o Campeonato do Mundo da FIFA de 2026 está a atingir uma fase crítica no Grupo D, e todos os olhos estão postos no muito aguardado confronto entre Eswatini e Angola. Ambas as seleções estão ansiosas por deixar a sua marca na qualificação, mas a importância do jogo não podia ser maior. Para Angola, este jogo representa uma oportunidade crucial para fortalecer a sua posição e manter vivas as esperanças de qualificação. Para Eswatini, é uma oportunidade de desafiar a história e garantir finalmente uma primeira vitória marcante contra os seus adversários mais experientes.
Eswatini: A equipa da casa tem tido uma campanha desafiadora, ocupando atualmente o último lugar do grupo com apenas 2 pontos em 8 jogos. As fragilidades defensivas têm sido um problema recorrente, com a equipa a sofrer 14 golos até agora. O seu ataque tem tido dificuldades em superar consistentemente os adversários, e encontrar o caminho para a baliza tem sido muitas vezes um desafio. O desempenho em casa tem sido particularmente dececionante, já que Eswatini não venceu nenhum dos seus últimos 5 jogos em casa. Apesar disso, há um lado positivo: conseguiram marcar pelo menos um golo em três desses jogos, mostrando vislumbres de um potencial ofensivo que pode ser vital contra Angola.
Angola: Na quarta posição do grupo com 10 pontos, Angola ainda mantém uma hipótese realista de se qualificar. O seu desempenho fora de casa tem sido impressionante, perdendo apenas uma vez nos últimos 12 jogos, com 7 vitórias e 4 empates — a única derrota foi contra a poderosa seleção de Marrocos. A seleção tem demonstrado resiliência e disciplina tática fora de casa, e jogadores-chave como o avançado Mabululu têm aparecido nos momentos mais importantes. Mabululu marcou 2 golos nos seus últimos 4 jogos por Angola, e a sua capacidade de finalização pode ser o fator decisivo neste encontro de alta importância.
